segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Caiu na rede é PIXEL:



"Propriedade intelectual não existe, não há como ser proprietário de um idéia, não é material.

Você pode ser dono de um livro, por esse ser um objeto material, mas não do conteúdo dele que é de domínio público, por ser impossível impedir a sua reprodução.

Propriedade é algo material e escasso, que todas as pessoas do mundo não podem ter na mesma proporção e todos ao mesmo tempo, o que justifica a proteção da propriedade da agressão de terceiros.

Idéias e conceitos são imateriais e podem ser de todo mundo na mesma proporção e ao mesmo tempo, além de não haver limitações para sua reprodução por não ser justamente material, o que não ocorre com uma propriedade de fato, uma casa ou um carro por exemplo.

Propriedade intelectual não passa de uma reserva de mercado garantido pelo estado com a finalidade de impedir a concorrência, por exemplo no desenvolvimento de novas tecnologias (farmacológica, informática etc).

Porque da mesma forma que metade dos libertários são contra ao aborta e a outra metade favoráveis, por depender da concepção do que é uma vida e quando ela começa, a questão da propriedade intelectual depende da interpretação que cada um da para o conceito de propriedade."
-Eu não vejo como libertários podem ser contra contratos voluntários. Logo defendo PI.
"Não existe contrato voluntário entre duas pessoas, existe um estado garantido o usufruto de uma idéia ou conceito apenas ao seu suposto idealizador.
Mesmo você confundido propriedade intelectual com copyright, ainda sim meu argumento continua sendo válido, haja vista que o suposto autor dá a um empresa o direito de explorar sua idéia sob a proteção legal do estado."

-Não penso que o Estado tenha nenhuma função, muito menos ficar validando autenticidade de autor sobre qualquer tipo de obra humana. Eu só penso que se você compra algo "assinando" que você não vai copiar determinada obra, se você fizer, está infringindo a propriedade do autor. Dê o nome para isso que quiser; agora quem não concorda com contratos, simplesmente não é libertário.

"Se alguém quebrou o "primeiro" contrato, o resto das pessoas que copiam não devem ser culpadas por isso, elas não assinaram contrato nenhum."

"Então você está defendendo a prisão de todos mundo que baixar música na internt e colocá-la em seus tocadores de mp3?"

-Não estou defendendo prisão, até porque furto é bem mais cabível punir apenas com uma multa. Agora como você obteve essa mp3? Se você pegou o cd que comprou e está passando para outras pessoas, você está cometendo um crime. Agora se você pegar na internet sem ter assinado contrato nenhum dizendo que não ia copiar, você não cometeu nada, porque você não concordou com nada antes para estar descumprindo.

-Ou seja, o verdadeiro criminoso e quem deve ser punido é quem compra um cd e vai contra o que concordou na compra; por exemplo disponibilizando na internet.

"Mesmo ao comprar o CD ninguém assina nada, e também não há testemunhas. E depois que eu comprei o CD eu faço o que quiser com ele, a não ser que eu assinasse um contrato de "aluguel" dizendo que o CD poderia estar sob minha posse mas ele não é meu. Ainda assim, o que está dentro do CD eu poderia copiar livremente sem subtrair o CD físico em si. Ou seja, você delirou."

"Impedir que as pessoas copiassem musica por contrato seria tão complexo que não acho q valeria o custo. se impor dificuldade demais pra comprar um cd, não vai vender nenhum."

"E quem compra cd é quem gosta muito da banda, independente de ter copiado ou não.
o mp3 acaba sendo mais uma forma de propaganda gratuita do que um dano em si, pois antes dele o povo também copiava musica, só que em fita, gravando do radio."
"PI é equivalente a dizer que aqueles que recebem externalidades positivas de suas ações estão te devendo algo, e podem ser coercivamente cobrados."

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